Como você adquiriu o gosto pela raça ?
Conheci o cavalo Mangalarga Marchador no inÃcio da década de 70 quando meus pais adquiriram um sÃtio em Sacra FamÃlia do Tinguá (RJ). Ao acaso, tornei-me vizinho de grandes criadores como: Maria Irene e Murilo Reis (Haras Jequitibá), Hélio Bello Cavalcanti (Haras HB) José Joaquim Schmidt (Haras Tinguá), além de outros. Procurei desfrutar ao máximo dos ensinamentos e observações que deles emanavam. Ficava horas visitando suas tropas, acompanhando os nascimentos de seus potrinhos e evoluindo com os novos garanhões. Por esta regiâo vi passar reprodutores históricos como: Herdade Cadillac, Quarteirâo do Tinguá, Ara Tradutor, Tabatinga Modelo, Jambo do Tinguá ( que inclusive tive o grande prazer de registrá-lo em definitivo na ABCCMM quando exercia a função de técnico ). O gosto vem daÃ, das conversas com os mais experientes.
Linhagens do Marchador, quantas existem ? ... Fale um pouco sobre elas ?
O cavalo Mangalarga Marchador, diferentemente de outras raças nacionais, possui inúmeras linhagens antigas e de tradição. Este fato lhe garantiu a expansão dos plantéis por todo território nacional, pois os novos criadores exerceram suas escolhas em ampla variabilidade. Assim, segundo a própria ABCCMM, reconhecemos como linhagem um grupo de animais que se mantém com as mesmas caracterÃsticas genotÃpicas e pequenas variações fenotÃpicas. São criações que se mantiveram praticamente isoladas, desenvolvendo com objetivos claros sua seleção morfológica e funcional, fugindo ocasionalmente da consanguinidade entre suas matrizes e garanhões. No livro "O Romance da Raça", publicado em 1997, expressei-me...
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